Encarregados de educação pedem resolução da greve dos professores
A necessidade de se encontrar solução que satisfaça as reivindicações do Sindicato Nacional dos Professores (Sinprof) junto do Ministério da Educação (MED), para se levantar a greve iniciada dia 10 deste mês, foi defendida hoje, em Mbanza Kongo, província do Zaire, por pais e outros encarregados de educação.
Em declarações à Angop, durante uma ronda efectuada por diversas escolas públicas para se aferir o segundo dia da grave decretada pelo Sinprof, os pais e outros encarregados de educação consideraram legítimas as reclamações apresentadas pelos docentes, mas defendem ponderação para se resolver as suas inquietações.
O encarregado de educação Pedro Futila apelou ao Sinprof e ao MED no sentido de chegarem a um entendimento, para terminar com a greve que está a prejudicar os estudantes.
Já a encarregada de educação Maria Lindeza exortou ao Executivo, através do MED, a prestar mais atenção aos problemas da classe docente, por ser um sector importante para o desenvolvimento do país.
“Existem muitos professores a estudarem e outros que já concluíram o ensino superior, mas continuam a ganhar salários baixos para a sua categoria. Isso é injusto", ressaltou.
Por sua vez, o cidadão Manuel Manzambi sugeriu ao MED que atenda pelo menos aos pedidos do aumento salarial e mudança da categoria, deixando as outras questões para depois.
Reconheceu que o país atravessa um momento de carência financeira e económica, por isso julga que nem todas as reivindicações podem ser satisfeitas de imediato, mas que se resolvam as fundamentas.